segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Projeto de leitura interdisciplinar _ Rosângela Oliveira

Um trabalho que envolveu professores e alunos do Colégio Salesiano Dom Bosco - Parnamirim

TODA MEMORIA TEM HISTÓRIA

TODA MEMÓRIA TEM HISTÓRIA é um projeto interdisciplinar  de Língua Portuguesa e História envolvendo os alunos do 6º ano do Salesiano Dom Bosco, Parnamirim/,RN. 

Incentivar os alunos a desenvolver o gosto pela leitura e escrita é uma proposta do nosso material didático, que apresenta aos alunos uma diversidade de gêneros textuais, estimulando a curiosidade e a busca por outros textos. Acreditamos que ler é mais que decifrar palavras e identificar informações presentes no texto, é estabelecer sentidos entre o sujeito e o mundo, permitindo que este reinterprete o mundo atual e os mundos possíveis através da imaginação.
A menina que descobriu o Brasil, de Ilka Brunhilde Laurito é um livro  fascinante que conta  a   história da chegada dos imigrantes italianos ao Brasil no final do sec. XIX. Esse gênero é conhecido como memórias literárias. São textos produzidos por escritores, que, ao rememorar o passado, integram ao vivido o imaginado. Esse assunto, imigração conteúdo foi estudado na disciplina de História e, que agora,  a Literatura emprestará graça e delicadeza ao assunto. Desta vez, essa história levará os nossos pequenos leitores a viajarem no tempo através das histórias contadas pela personagem  Fortunatta, a italianinha que veio para o Brasil.
Esse projeto será desenvolvido através de atividades relacionadas às disciplinas de Língua Portuguesa e História, tendo como responsáveis as professoras Bernadete e Rosângela (Português), e Mariângela (História).
ATIVIDADES REALIZADAS NESSE PROJETO
·         Entrevista com pessoas mais velhas. (avós, vizinhos)
·         Exposição de objetos e fotos antigas.
·         Produção de texto.

·         Jogos dramáticos. ( pequena peça teatral)

Rosângela Oliveira Costa

Trabalho envolvendo a escrita - Rosângela

TRABALHO DO LIVRO: A PEQUENA HISTORIA DA ESCRITA

Autor: Sylvie Baussie

OBJETIVO
Incentivar os alunos a conhecerem a história da escrita, desde os primórdios até os dias de hoje e, através da leitura do livro, desenvolver a escrita proficiente a partir das atividades realizadas.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

·         Leitura do livro em sala de aula, interpretar os textos e discutir o desenvolvimento da escrita.
·       A partir dessa atividade, cada aluno organizará a sua própria história através da escrita e de imagens.
·       O produto final será a produção de um livro que será exposto na Mostra Cientifico Cultural.

ATIVIDADES QUE SERÃO REALIZADAS

ü  Pesquisar em casa um registro com a primeira escrita – época do Ensino Infantil.
ü  História do nome. (a primeira letra será em forma de ideograma)
ü  Um acróstico com uma palavra relacionada aos valores. (respeito, honestidade, paz...)
ü  Uma carta enigmática sobre a preservação da natureza.
ü  O passo a passo da construção do objeto com o material reciclado feito na disciplina de Ciências e a foto do produto final. (escaneada).
ü  Um panfleto com o nome do objeto, foto e sua utilidade. (Utilizar programa de computador)
ü  Um cartão postal com o titulo “A cidade onde eu vivo”.
ü  Um cartão em homenagem ao pai.
ü  O cordel em homenagem a Dom Bosco. (realizado)
ü  O roteiro adaptado do filme. (Dom Bosco)
ü  O convite do filme.
ü  Produzir um texto “memórias literárias” a  partir da leitura do livro: A menina que descobriu o Brasil.
ü  Uma foto envelhecida alusiva à época da chegada dos imigrantes. (escaneada)
ü  Um recado via email.
v  O aluno (a) vai precisar de uma pasta para colecionar as atividades desenvolvidas ao longo dos meses.

DATA: Inicio: maio/2013 - conclusão outubro/2013


Rosangela Oliveira Costa

Atividade interdisciplinar - Rosângela Oliveira Costa

A CIÊNCIA INVADE A LITERATURA

 A Ciência invade a literatura é um projeto interdisciplinar de Língua Portuguesa e Ciências Naturais, envolvendo os alunos do 6º ano do Salesiano Dom Bosco. Esse projeto foi organizado no primeiro trimestre pelas professoras de língua portuguesa, Bernadete e Rosângela, e a professora Daniela, de Ciências e teve início através da leitura do livro: A viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne, um clássico da literatura universal, com objetivo de oportunizar os alunos o contato com o texto literário através de atividades sensibilizadoras que possibilitem a descoberta do prazer de ler e escrever com autonomia, e que as histórias possam ser fontes tanto de conhecimento quanto de entretenimento. O livro apresenta uma história de aventura fascinante e convida os pequenos leitores a viajarem ao centro da Terra através das loucuras e das graças das personagens. 
 E como a Ciência entrou nessa história? 
A professora Daniela passou o filme A viagem ao centro da Terra, do diretor Willian Dear, de 1993, baseado no livro que aborda vários aspectos sobre a estrutura interna do planeta Terra, coincidindo com o assunto estudado pelos alunos no livro de Ciências. “A estrutura interna do planeta Terra, suas camadas e a formação das rochas, minerais e minérios na natureza”. Dessa forma, a professora Daniela pôde sistematizar o conteúdo e favorecer uma aprendizagem significativa. Em seguida, os alunos foram ao laboratório de Ciências para uma aula prática na qual identificaram rochas, minerais e minérios. O projeto foi um sucesso!!! Pois os alunos se apropriaram do conhecimento do gênero textual “aventura” e aprimoraram os saberes acerca dos conteúdos de ciências. 

Rosângela Oliveira Costa

PRÁTICA DE PRODUÇÃO

A produção, após reflexão, leitura de cartas do leitor, modelos socializados chega a hora de colocar em prática tudo que aprendemos sobre uma das seções da revista. (Jeane) Proposta de redação - Carta do leitor Alunos terão aulas de felicidade. Dois mil alunos de uma escola pública britânica terão aulas sobre felicidade a partir do início do próximo ano letivo, graças a um programa piloto que poderá ser implementado ao currículo escolar do país, informou o jornal “The Independente”. Estas técnicas buscam proteger as crianças de males atuais, como a depressão e a falta de autoestima. O projeto foi lançado devido ao aumento de depressões e enfermidades mentais registradas entre as crianças britânicas. Pelo menos 10% das crianças em idade escolar sofrem de depressão severa, segundo as estatísticas oficiais. Folha Online, 10 de julho. Com base no texto acima, redija uma Carta do leitor (Argumentativa) à redação da Folha Online, posicionando-se em relação ao tema “O que estamos fazendo com as nossas crianças?”. Sua carta deverá apresentar um título adequado e ser escrito de acordo com a Norma Culta da língua escrita, e limitar-se a 20 linhas, incluindo o título. Lembre-se: Para redigir a carta é importante, antes de tudo: • Especificar o assunto, o objetivo da carta, o destinatário. • Escolher o tipo de linguagem que será usado. • É importante que essa seja bem escrita. • Observe a comprovação (provando o seu ponto de vista). • Clareza (informação clara e precisa). • Utilizar as características do gênero.

Pausa para a poesia

A poesia sempre desperta o prazer de viajar num mundo de cores e sonhos, por esse motivo nasceu o projeto "\Pausa para a poesia" (Jeane) O Projeto traz em sua essência o resgate ao prazer e encantamento da poesia, pelos alunos, professores e comunidade educativa. Cada um participa com suas contribuições e desperta no outro, paixão pelas rimas, trocadilhos, imaginações e sonhos. Por isso, o objetivo fundamental deste projeto é que os alunos vivenciem o papel de leitores e sintam-se bastante atraídos por este tipo de texto. O Baú Encantado Procura-se Um baú encantado Mas dizem que ele Ainda não foi encontrado Todos que tentam encontrar Se perdem, e ninguém Os consegue achar E acabam perdidos em algum lugar Eu sei onde fica Mas não vou dizer Pois estou falando mentira Mas eu queria saber Lepolygata 8º A Árvore poética 8º B BIOGRAFIA DE DORIAN GRAY 8º C BAÚ POÉTICO 8º D POETAS AMBULANTES E ADESIVOS POÉTICOS 8º E – POETAS DA CASA 8º F- VARAL POÉTICO

domingo, 22 de setembro de 2013

Estudo e produção de "causo"

Passo a passo como trabalhar a produção de "causos" com os alunos. (Jeane) Texto na íntegra na revista Nova Escola. Desenvolvimento 1ª etapa Pergunte aos alunos se eles já ouviram algum causo, conhecem pessoas que contam causos e compartilhe a informação de que esse será o gênero estudado a partir de agora. Explique que se trata de uma forma particular de contar histórias típicas do interior, que não são, necessariamente verdadeiras. Se alguma criança se lembrar de algum causo, peça que conte aos colegas. 2ª etapa Convide a turma para assistir um causo O Lenhador - contado por Rolando Boldrin. Discuta de que se trata o causo, como é a linguagem usada pelo contador e como seria o causo se ele fosse contado com a norma culta da língua. O sentido seria o mesmo? Despertaria risos e gargalhadas da plateia, como as mostradas no vídeo? 3ª etapa Apresente o livro Alexandre e Outros Heróis para a criançada. Explique que os causos ali apresentados, parte do folclore nordestino, foram escritos por Graciliano Ramos, um importante escritor brasileiro. Leia o primeiro capítulo do livro - Primeira Aventura de Alexandre - em voz alta para a turma. É interessante que as crianças tenham o texto em mãos para acompanharem a leitura. Ao término da leitura converse sobre a escrita do causo, comparando-a com o vídeo assistido. Levante as seguintes questões: • Podemos escrever um causo da mesma maneira que falamos? • O que é necessário conhecer, antes de escrever um causo? • Que características o texto lido tem que ajudam o leitor entender melhor a história? • Quais recursos o autor usa para deixar o texto com características de um causo? Registre as descobertas em um cartaz que possa ser consultado posteriormente. 4ª etapa Apresente aos alunos o causo A Mulher do Boticário, contado por Rolando Boldrin. Explique às crianças que a tarefa agora é, coletivamente, passar o causo do oral para o escrito e que esse processo tem o nome de retextualização. Para isso, em primeiro lugar, é necessário ter o causo de Boldrin transcrito na íntegra. Para que os alunos conheçam como é feito o processo de transcrição e as características do material, transcreva os primeiros minutos do vídeo no quadro, destacando a importância de ser fiel à fala do narrador e também de indicar as pausas (com reticências), os marcadores de fala (como né, olha e daí) e a entonação (com pontos de exclamação e interrogação). Peça que a turma transcreva um pequeno trecho seguinte para conhecer como se dá o processo. Depois, distribua cópias da transcrição completa e exponha o mesmo texto no quadro. 5ª etapa Para prosseguir com o processo de retextualização, ensine aos estudantes o que fazer com o material transcrito. Primeiro, é necessário analisá-lo. Existem muitos termos informais e marcadores de fala? Há vários termos repetidos? Quais? As conjugações verbais são adequadas aos sujeitos das orações? Peça que as crianças identifiquem essas características fazendo marcações na transcrição utilizando canetas coloridas. 6ª etapa Agora é hora de a garotada tomar algumas decisões com base nas marcações anteriores para retextualizar, de fato, o causo. Os termos repetidos serão eliminados ou eles são importantes para manter as características do causo em questão? É preciso reordenar os parágrafos para que a produção fique coerente? Quais marcas de oralidade devem ser mantidas? O causo será escrito com o mesmo narrador utilizado pelo contador do causo? 7ª etapa Com base na transcrição exibida no quadro, comece a reescrita do causo. Você será o escriba: peça que os alunos orientem o que você deve fazer. Esclareça que nesse processo, é importante consultar o texto transcrito e as marcas feitas constantemente, ler e reler o material que está sendo escrito, ir e vir várias vezes, reescrever o que for necessário, inserir e retirar palavras para garantir qualidade ao material. Encerrada a tarefa, leia o causo em voz alta e peça que a turma analise o resultado, comparando-o com o causo do vídeo. 8ª etapa Organize a classe em trios ou quartetos e selecione um causo para cada um. Explique que a tarefa é retextualizar outros causos. Para selecionar o material a distribuir, você deve buscar outros causos na internet, contados por Boldrin ou por outros contadores, como Almir Sater, que narra A Lenda em https://www.youtube.com/watch?v=jNJJZXodjtU. Antes de distribuir o material para os alunos, assista aos vídeos previamente para garantir que o conteúdo é adequado à idade da turma. Providencie cópias da transcrição completa para que os trios ou quartetos não percam tempo com essa etapa. Durante a retextualização, é importante circular pela sala, fazendo algumas intervenções diretas e anotando os aspectos que deverão ser retomados. Encerrada a análise da transcrição e iniciada a revisão, interrompa o trabalho e recolha as produções. 9ª etapa Analise as produções dos trios ou quartetos e escolha uma delas que apresente os erros mais comuns cometidos pelos alunos para apresentá-lo no quadro e promover uma discussão com toda a turma. Converse sobre a importância dos sinais de pontuação, o tempo verbal, as marcas da oralidade, as repetições de palavras (oriente para as substituições pronominais e lexicais) e também sobre as marcas de oralidade mantidas. 10ª etapa Devolva as produções dos trios ou quartetos com bilhetes, trecho a trecho, se necessário, para que os estudantes voltem a trabalhar no material, a fim de melhorá-lo. Lembre-se de fazer anotações que instiguem e direcionem a turma. Evite deixar marcações diretivas ou correções explícitas. 11ª etapa A próxima etapa de revisão de cada causo não será feita por nenhum integrante do trio ou do quarteto e sim por colegas de outros grupos. Esse distanciamento do texto (e a consequente proximidade com o texto de outra pessoa) é valioso para que as crianças pensem sobre diferentes formas de escrever, conheçam novos recursos, se deparem com outros problemas e tenham de resolvê-los. Encerrada essa etapa, providencie a devolução do material para os grupos e peça que eles finalizem a retextualização. Recolha os causos e analise o material. Avaliação Como tarefa de casa, peça que as crianças procurem entre os familiares e conhecidos, alguém que conheça um bom causo para contar para a turma e que possa ir até à escola narrar a história. A tarefa da classe será retextualizar o causo coletivamente. Oriente a turma a organizar a gravação do causo e discuta com a sala a importância desse procedimento e os perigos de confiar a tarefa à memória. Características importantes podem ser perdidos, tal como a variação na entonação da fala do narrador e detalhes sobre o causo. Encerrada a apresentação do causo, oriente todo o processo de retextualização. Para que a garotada não perca tempo com o processo de transcrição, lembre-se de entregá-la pronta ao grupo. Durante o processo de retextualização, observe a linguagem utilizada no texto, os aspectos discutidos nas revisões, os avanços que os alunos tiveram na escrita, estruturação e pontuação. Analise também como a turma se apropriou dos elementos típicos do gênero causo e se lançou mão deles com pertinência.

Imagens que mexem com o nosso fazer pedagógico

As imagens a seguir nos ajudam a perceber que as novas tecnologias são necessárias. ( Jeane)